Intervenção
Militar no Rio de Janeiro
Pensando
sobre a História...
Ao contrário do que algumas
pessoas acreditam, a história não se repete. O passado não é cíclico (como um
círculo que parte de um ponto para ele mesmo depois de 360 graus).
A História é uma decorrência
de eventos que ocorrem de forma linear (uma linha), isto é, a história acontece
em direção ao futuro e não se repete.
Contudo, nossa forma de
entender a História precisa ser cíclica, ou seja, precisamos entender o presente
com o passado em mente. Pois somos o futuro de coisa que já passaram. Isso quer
dizer que o presente é uma consequência do passado.
Assim, o futuro é
consequência do passado e do presente!
1973:
Intervenção militar no Uruguai
No início dos anos 1970,
nosso vizinho Uruguai vivia um clima de grande instabilidade política. Grupos de
esquerda e direita protestavam contra a ineficiência do impopular presidente do
país, sr. Juan María Borbaberry.
As manifestações de ambos lados
se radicalizavam e a instabilidade social crescia.
Alegando não conseguir lidar
com a instabilidade e radicalização política, Borbaberry entregou a segurança
do país às Forças Armadas.
Entretanto, a intervenção
militar foi o primeiro estágio para que o presidente se fortalecesse no poder.
Amparado pelas Forças Armadas, Borbaberry fechou o Congresso e passou a
perseguir todos os que se opunham ao seu comando.
Era o início de uma
sangrenta ditadura que durou de 1973 a 1984.
Intervenção
Militar no Rio de Janeiro
Sexta-feira passada, Michel
Temer (PMDB), presidente nacional, e Luiz Fernando Pezão (PMDB), governador do
Rio, entregaram a segurança do estado para as Forças Armadas...
Curiosamente num momento em
que a Polícia Federal realiza uma série de investigações de corrupção no
estado. Lembre-se que recentemente três ex-governadores fluminenses foram
presos: Antony Garotinho, Rosinha Matheus e Sérgio Cabral (Pezão era vice de
Cabral). Todos com passagem pelo PMDB.
Teoria de Conspiração...
Qual será o próximo passo de
impopular Temer? Fechar o Congresso Nacional? Afinal, ele está com dificuldade
em aprovar sua Reforma Previdenciária.
Será que Temer está repetindo
o exemplo de Borbaberry?
E não esqueçamos que estamos
em ano de eleição...
J.Mercúrio
Sempre alerta...